quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

deixa o sol guiar o meu olhar..'

'E só perde quem não corre atraz, quem não joga o jogo por ter medo de errar..'
E hoje só hoje, eu tenho motivos o bastante pra seguir em frente sem medos, sem vergonha, sem magoas, meu filho cresce dentro de mim e me sinto bem em ter ele, não sei como veio essa força toda pra seguir sem medo, mas sei de onde ela veio, veio de mim, veio do meu filho.
Hoje levante disposta, olhei pela janela atravez das cortinas o sol saindo de traz das arvores, então sorri para aquele dia e repeti para mim mesma, "Então que seja doce." foi só para deixar ele entrar, e se o dia fosse nublado, falaria que seja doce para o cinza dos dias tambem, bem assim, sem nenhuma palavra a mais, Que seja doce. Então desci as escadas calada, pensando em mim, pensando no que vinha pela frente, cheguei a ficar com medo do futuro, mas o que pudese vir não me venceria nunca, peguei uma caneca coloquei o meu chocolate quente, e sentei no sofá da minha sala principal toda branca, um silencio enorme e só ouvia o meu coração batendo, fiquei olhando atravez da porta de vidro a varanda, e pensando. Não queria que passase sem eu perceber nada nessa minha nova vida que eu ia viver, não saberia lidar sabendo que perdi algo, seria estranho demais pra mim. Não durou minutos esse meu pensamento na sala branca mto iluminada, sumi as escadas, vesti um vestido florido lindo que eu tinha, olhei pelo espelho e a barriga tava começando a querer se mostrar de vez, sorri daquilo, peguei um cardigan cinza e sai pega porta de casa, sem saber pra onde andar, aonde ir. Caminhei pelo jardim do parque na frente da minha casa, me senti aguniada, estranha, continuei pensando no que tinha pra mim no futuro, quando olhei pra frente e vi um homem com um andar triste e a postura parecia de alguem mto triste, ele vinha na minha direção mais ele não me olhava, parecia que não havia me percebido alí, ele olhava pro shão, mas sempre triste, quando ele levantou a cabeça vi quem era, me deu um nervoso e pensei até em sair dalí fujir passou milhoes de vezes na minha cabeça em menos de cinco segundos, mas fiquei ali parada olhando o Bernardo se aproximar de mim, com a cara mas triste e sem expressão que eu já tinha visto.. Ele me olhou e só chorou.
BERNARDO: Eu presciso de vc na minha vida Fernanda, não tem como eu viver assim Nanda, eu não como direito, não durmo, é estranho me sinto um ser podre, eu sou podre, tenho nojo de mim mesmo.
Eu só olhava ele dizer isso tudo e tava sem palavras.
BERNARDO: Nanda, eu quero o meu filho, quero ele, não sabia o que eu estava falando para você, quando eu durmo de noite só vem você na minha mente, naquele dia, agora eu sinto o quanto as minhas palavras fizeram mal a você, e você não sabe o quanto o seu choro me matava as poucos, mesmo que você não me queira mais Nanda, só quero que não saia da minha vida, não tire esse bebê da minha vida, se você soube se o quanto me arependo do que fiz.
Eu olhava ele chorar e pensava, meu deus o homem que eu amava estava na minah frente acabado, abatido, chorando, me pedindo perdão por ter me magoado, aquele homem que sempre foi um verdadeiro babaca, um galinha que não queria saber de nada na verdade, foi pra ele que eu me entreguei sem pensar muito e pra ele que eu dei a coisa mais importante, o meu corpo e eu o amava mais do que deveria, meu ego não deixava pensar nisso nesses ultimos dias, mais eu o amava profundamente, e eu esperava um filho desse homem que na verdade não merecia o meu amor, nunca mereceu o meu amor, mais eu o amava demaais pra pensar nisso. Ele não sabia a gravidade do que ele me fez, e a raiva que eu senti daquilo, mais nada mudaria, nada. Eu enfim olhei ele chorar e só senti as lagrimas descerem pelo meu rosto, quentes. Estendi a mão para ele e só o abraçei. Senti de novo aquele calor do corpo dele, e foi como se o ama se mais, ele colocou a mão na minha barriga e sussurou: "me desculpe!"

Nenhum comentário:

Postar um comentário